Ao
definir o mercado como um parâmetro comparativo entre os carros a combustão e
os carros elétricos, pretendemos estudar de forma ampla como a produção em
larga escala desses veículos pode influenciar na economia e no mercado
financeiro de um país, principalmente do Brasil.
Primeiramente,
é necessário analisar quais os setores econômicos que estão relacionados com o
mercado automobilístico. Nesse aspecto, a principal diferença entre os dois
modelos de veículos é determinante. Para se locomover, os veículos a combustão
usam combustíveis fósseis e os veículos elétricos, a energia elétrica. Essa
diferença é o que define o setor econômico com o qual o mercado automobilístico
irá se relacionar.
Os
carros a combustão dependem diretamente da indústria petroquímica e alcooleira
que são as responsáveis pela produção do combustível. No cenário mundial, essas
indústrias movimentam bilhões de dólares todos os anos e a maior demanda é para
a produção de combustíveis fósseis. Grandes empresas desse setor são destaque
no desenvolvimento de vários países. No Brasil, a maior empresa nacional, a
Petrobrás, é do ramo petroquímico e possui grande parte da sua produção voltada
para os combustíveis fósseis. Sendo assim, percebe-se uma grande
interdependência entre as indústrias petroquímicas e automobilísticas, o que
permite incentivos fiscais e financeiros por parte do governo como forma de
acelerar o desenvolvimento nacional. Entretanto, é certo que essa relação de
parceria entre tais setores industriais possuí um fim. A indústria petroquímica
lida com o petróleo e o gás natural, duas fontes de energia não renováveis, o
que implica que grande parte do combustível dos carros a combustão não existirá
no futuro. Como alternativa, há o desenvolvimento da indústria alcooleira para
suprir a demanda dos outros combustíveis. Porém, a popularização dos carros
elétricos é uma opção mais provável para o futuro.
Os
carros elétricos, por sua vez, dependem exclusivamente da produção de energia
elétrica. Entretanto, a indústria da produção elétrica ainda não está adaptada
a essa nova demanda. Países como o Brasil enfrentam periódicas crises
energéticas, mesmo não havendo carros elétricos. Segundo uma empresa de
pesquisa energética, se todos os carros no Brasil fossem elétricos, o consumo
de energia aumentaria 40%. Sendo assim, é necessário aumentar a matriz
energética nacional para atender a futura demanda pelos carros elétricos.
Como
conclusão, observa-se que a produção em larga escala dos carros a combustão é
mais viável por se tratar de um modelo de veículo que domina o mercado
automobilísticos há várias décadas e já possui uma estrutura industrial
consolidada. Porém, o desenvolvimento do mercado de carros elétricos é necessário
para o futuro e requer apenas uma expansão da matriz energética, o que para
países como o Brasil é algo possível. Cabe ainda ressaltar que essa expansão da
matriz energética deve ser realizada de forma ecologicamente correta, para que
os impactos ambientais dos carros elétricos não cheguem no patamar dos causados
pelos carros a combustão.
Bibliografia
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT322726-17579,00.html
http://www.tecmundo.com.br/carro/59829-nao-veremos-carros-eletricos-populares-brasil-tao.htm
http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/08/carro-eletrico-e-inviavel-no-brasil-diz-2-maior-vendedor-do-pais.htm
Planejamento do grupo
Na próxima semana, como definido no
cronograma do trabalho, iniciaremos a conclusão do mesmo. Os três alunos, em
conjunto, trabalharão para a produção do trabalho escrito, do relatório e da
apresentação oral. Postaremos durante a semana informações sobre o andamento do
trabalho, curiosidades, vídeos e textos de apoio.
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