domingo, 14 de junho de 2015

Quinto parâmetro de comparação: Mercado.

Ao definir o mercado como um parâmetro comparativo entre os carros a combustão e os carros elétricos, pretendemos estudar de forma ampla como a produção em larga escala desses veículos pode influenciar na economia e no mercado financeiro de um país, principalmente do Brasil.

Primeiramente, é necessário analisar quais os setores econômicos que estão relacionados com o mercado automobilístico. Nesse aspecto, a principal diferença entre os dois modelos de veículos é determinante. Para se locomover, os veículos a combustão usam combustíveis fósseis e os veículos elétricos, a energia elétrica. Essa diferença é o que define o setor econômico com o qual o mercado automobilístico irá se relacionar.

Os carros a combustão dependem diretamente da indústria petroquímica e alcooleira que são as responsáveis pela produção do combustível. No cenário mundial, essas indústrias movimentam bilhões de dólares todos os anos e a maior demanda é para a produção de combustíveis fósseis. Grandes empresas desse setor são destaque no desenvolvimento de vários países. No Brasil, a maior empresa nacional, a Petrobrás, é do ramo petroquímico e possui grande parte da sua produção voltada para os combustíveis fósseis. Sendo assim, percebe-se uma grande interdependência entre as indústrias petroquímicas e automobilísticas, o que permite incentivos fiscais e financeiros por parte do governo como forma de acelerar o desenvolvimento nacional. Entretanto, é certo que essa relação de parceria entre tais setores industriais possuí um fim. A indústria petroquímica lida com o petróleo e o gás natural, duas fontes de energia não renováveis, o que implica que grande parte do combustível dos carros a combustão não existirá no futuro. Como alternativa, há o desenvolvimento da indústria alcooleira para suprir a demanda dos outros combustíveis. Porém, a popularização dos carros elétricos é uma opção mais provável para o futuro.

Os carros elétricos, por sua vez, dependem exclusivamente da produção de energia elétrica. Entretanto, a indústria da produção elétrica ainda não está adaptada a essa nova demanda. Países como o Brasil enfrentam periódicas crises energéticas, mesmo não havendo carros elétricos. Segundo uma empresa de pesquisa energética, se todos os carros no Brasil fossem elétricos, o consumo de energia aumentaria 40%. Sendo assim, é necessário aumentar a matriz energética nacional para atender a futura demanda pelos carros elétricos.

Como conclusão, observa-se que a produção em larga escala dos carros a combustão é mais viável por se tratar de um modelo de veículo que domina o mercado automobilísticos há várias décadas e já possui uma estrutura industrial consolidada. Porém, o desenvolvimento do mercado de carros elétricos é necessário para o futuro e requer apenas uma expansão da matriz energética, o que para países como o Brasil é algo possível. Cabe ainda ressaltar que essa expansão da matriz energética deve ser realizada de forma ecologicamente correta, para que os impactos ambientais dos carros elétricos não cheguem no patamar dos causados pelos carros a combustão.

Bibliografia


http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT322726-17579,00.html

http://www.tecmundo.com.br/carro/59829-nao-veremos-carros-eletricos-populares-brasil-tao.htm

http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/08/carro-eletrico-e-inviavel-no-brasil-diz-2-maior-vendedor-do-pais.htm

Planejamento do grupo


Na próxima semana, como definido no cronograma do trabalho, iniciaremos a conclusão do mesmo. Os três alunos, em conjunto, trabalharão para a produção do trabalho escrito, do relatório e da apresentação oral. Postaremos durante a semana informações sobre o andamento do trabalho, curiosidades, vídeos e textos de apoio. 

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